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Foto do escritorImprensa EAR

BRASIL: RESGATANDO IDENTIDADE E CONFIANÇA



Após a pancada do 7 a 1, na Copa do Mundo de 2014, em casa, a tristeza e raiva tomaram conta da nação brasileira, que estava muito confiante no caminho do hexa, mas, viu-se a superioridade de Alemanha e Holanda (ambas venceram o Brasil com enorme facilidade). O sonho estava acabado, a realidade é que era necessário uma reformulação no comando. Após Felipão, porém, a CBF teve a "brilhante" ideia de planejar o retorno do técnico Dunga, visando a Copa América de 2015 e 2016, mas, não era o ideal, a equipe continuou frágil e mal arrumada. Em 2015, foi eliminada nos pênaltis para o Paraguai, e em 2016, novamente sob o comando de Dunga, sequer passou da fase de grupos da Copa América do Centenário, outro vexame, vergonhoso para a seleção brasileira.


No caminho para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, Dunga colecionou alguns resultados negativos e, com o risco do Brasil não se classificar para o mundial, ele foi demitido. No seu lugar, foi escolhido um técnico que era unanimidade no país, Adenor Leonardo Bachi, o famoso Tite, com um currículo recheado, principalmente devido ao título da Libertadores da América e Mundial de Clubes de 2012, ambos conquistados pelo Corinthians. O treinador resgatou o bom futebol brasileiro e mudou o jeito da seleção de jogar, dando confiança aos seus jogadores e também sendo um bom mentor no esquema tático e técnico da sua equipe. Ele conseguiu uma sequência de 9 vitórias consecutivas nas Eliminatórias para a Copa da Rússia, sendo assim, o Brasil terminou sua campanha como líder (41 pontos, 12 vitórias em 18 jogos e com 10 pontos a mais que o segundo colocado, o Uruguai).


Chegando com muita confiança, e novamente respeitado pelas outras seleções, o Brasil enfrentou um adversário difícil, logo de cara, e empatou com a forte Suíça. Mas, logo após, encaminhou sua classificação com vitórias sobre Costa Rica e Sérvia (ambas por 2 a 0). Nas oitavas, mesmo depois de um primeiro tempo complicado, diante do México de Juan Carlos Osorio, Neymar e Firmino garantiram a nossa seleção nas quartas de finais. E então, o embate mais complicado, contra a poderosa seleção belga de Courtois, Hazard, Lukaku e De Bruyne. Em uma partida extremamente difícil, a torcida viu Fernandinho (contra) e De Bruyne abrirem vantagem para os belgas. O sonho voltou, quando Renato Augusto marcou. Minutos depois, entretanto, perdeu uma grande chance de empatar a partida. Sem poder evitar, chegou a primeira decepção da "Era Tite".


PODEMOS ACREDITAR?


A seleção mostrou-se forte, novamente, e, sob o comando de Adenor, teve boas exibições no período pós-copa: foram 6 jogos e 6 vitórias. Claro, ainda faltam algumas adaptações para o novo grande desafio que está por vir, a Copa América 2019. Mas, assim como nas eliminatórias, o Brasil está muito forte, respeitado e favorito para dominar o continente novamente. E não há oportunidade melhor de mostrar aos torcedores que dias melhores estão por vir.


Por: Caio Luiz

Foto: Alex Pantling/Getty Images





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